quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Luta contra o Câncer de Mama - Patrícia Nunes Peixoto Baninski


Beleza
Sua fortaleza nas batalhas diárias
Esta ao lado do modo singelo que acaricia uma criança.

O que fazer quando se descobre que esta com câncer? E que esse câncer é em um órgão que mostra toda a sensualidade de uma mulher. Talvez chorar, ou pedir para que a depressão lhe faça companhia? Essa seria algumas alternativas erronias as quais não passaram pela cabeça de Patrícia Nunes Peixoto Baninski que mostrou para a doença que isso seria apenas uma fase, deixando claro que estava ali para o que der e vir.
Em seu autoexame ela sentiu um caroço em seu seio, e logo procurou sua ginecologista, que realizou o toque e percebeu que realmente havia um nódulo em sua mama, assim já a encaminhou para um mastologista, o qual todos os exames foram feitos, e na biopsia foi diagnosticado que estava com um câncer de mama.
“Quando ele me deu o resultado, fiquei bem abalada no dia, cheguei em casa e contei para minha família, e meu marido estava viajando, e quando ele chegou eu contei para ele e para minha filha que tinha 14 anos.”
Naquele resto de semana o que ela mais fez foi realmente chorar. E como chorou, três dias consecutivos de tristeza e lágrimas reinaram em sua casa. Até que na terça-feira Patrícia acordou bem e muito bem por sinal, disposta a lutar pela sua vida. A visita de uma amiga enfermeira a tranquilizou, explicando todos os procedimentos do tratamento.
“E naquela terça eu coloquei toda a minha vida e a vida do Mauro meu marido e da minha filha nas mãos de Deus, pois sabia que Ele tinha o melhor para nós”.
O abalo psicológico veio um pouco antes da cirurgia, mais algo normal já que a preocupação se dará certo lhe invade os pensamentos. Mas ela garante que isso foi algo passageiro, e conta com ar de graça que as pessoas que falava com ela sempre chorava e que muitas vezes consolava os amigos.
“E sabia que se eu tivesse que ir embora eu ia, e se fosse pra eu ficar eu ia ficar para contar minha história. Eu acabava consolando as pessoas.”
“Foram cinco horas de cirurgia, e foi tudo bem, e quando eu recebi alta e fui pra casa da minha mãe e fiquei mal, parecia que estava com depressão, nunca tinha me sentindo daquela forma. Acredito que estava sentindo falta dos remédios, pois no hospital tomava muito. Quando voltei para casa meu marido e minha filha foram importantíssimos para minha recuperação. Tanto que minha filha não parava de falar, - “Mãe você esta linda, você ainda esta linda”, isso e deu muita força. E o meu esposo a participação dele foi essencial, ele me dava banho, me trocava, fazia minha comida, ele se tornou meu enfermeiro. Esteve sempre ao meu lado, e ele nunca reclamou de nada, se tornando meu apoio total”.
Os cabelos se foram no 14º dia de quimioterapia. Então o salão foi marcado e a cabeça foi raspada. O receio e o medo de ficar careca passaram, quando ela se viu no espelho.
“Mulheres tem que fazer o autoexame, porque o meu diagnostico foi precoce e mesmo assim retirei a mama, isso que ele tinha 3 cm, e mesmo assim eu tirei o total, então mulheres tem que fazer. Percebeu alguma coisa, procure um médico, pedi um ultrassom. O bom mesmo é a prevenção”.  





Fotos Izabella Soldam






Fotos Lucilene Diorio

Estagiaria de Jornalismo Izabella Soldam

Personagens de campanha ganham vida


A Secretaria Municipal de Assistência Social de Cambé por meio do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) deram continuidade á campanha EU PROTEJO – A Criança e o Adolescente Contra a Violência. A campanha foi lançada em 2011, o qual foi realizado trabalho nas escolas estaduais, priorizando os cuidados a serem tomados e o que se pode fazer quando há casos de violência envolvendo a criança e o adolescente.

Em 2013 a campanha foi retomada, e com um diferencial, os personagens da Galerinha Esperta, ganharam vida, saindo das páginas ilustrativas e indo as ruas, para conscientizar e informar a população sobre os ricos da violência contra a crianças e adolescente.

Na última quinta-feira (10/10) Tito, Karu, Bibi e Tuca foram para o calçadão do centro da cidade de Cambé para brincar com as crianças e distribuir panfletos educativos. Neste ano a campanha será voltada para as escolas municipais e projetos educativos como os da APMI.






Fotos Izabella Soldam

Estagiaria de Jornalismo Izabella Soldam

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Customização em chinelos



Assistência social desenvolve em sua estrutura, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo com  as famílias que frequentam o CRAS no seu território. Diferentes abordagens são pautadas, dentre elas as oficinas com a participação das famílias beneficiárias do programa de transferência de renda Bolsa Família. Nessa perspectiva o  CRAS do Jardim Silvino, desenvolveu atividades artesanais trabalhando com um grupo de 13 mulheres as quais realizaram customização em chinelos. Dentro das oficinas há profissionais acompanhando as atividades, avaliando a interação em grupo e os trabalhos individuais. 

As usuárias beneficiadas pelas oficinas estão cadastrados no CadÚnico.

Com a finalização do curso algumas usuárias estão recebendo encomendas, podendo assim ganhar seu próprio dinheiro e auxiliar na renda familiar. Todo trabalho desenvolvido pela equipe do CRAS, aliado a rede de serviço, e o envolvimento das famílias nas oficinas, levou as mesmas a se apropriaram-se de uma nova realidade para suas vidas, acreditando no seu potencial e revelando as habilidades . Com isso, gradativamente vão superando as condições de vulnerabilidade.






 Fotos de arquivo

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Luta contra o Câncer de Mama - Maria de Fátima C. Teixeira

Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.

Através de uma ultrassonografia de um exame de rotina, dona Maria de Fátima C. Teixeira foi diagnosticada com uma mancha em sua mama e que a possibilidade de ser um câncer de mama era grande.  Exames mais específicos detalharam que aquela mancha seria realmente um câncer. “Por estar rodeada de anjos descobri o câncer em seu inicio e já comecei o tratamento de cara”.
“Eu optei por tirar a mama toda, preferi evitar que ficasse algo que pudesse desenvolver outro câncer, e para evitar a radioterapia. Hoje faço apenas a quimioterapia  Não é algo legal, mais tenho que fazer para ficar bem o mais rápido possível.”
Não considero a descoberta do câncer algo traumático, e como tenho bastante fé isso me ajudou muito e isso poderia acontecer com qualquer pessoa e porque não eu. Não poderia achar que isso era o fim do mundo porque não era e não é. Não podemos nos entregar, vejo que se você ama sua família, e se você quer ficar com eles, temos que lutar. Vejo que muitas mulheres tem o preconceito, e chegam a pensar que vão ficar aleijada, vão tirar minha mama, e esquecem que hoje tem tantos recursos, tem próteses, e esquecem que o mais importante é a vida.
Eu sempre procurei passar para o meu marido e meus filhos, que isso é uma fase e tudo vai passar, e eles também ficam forte para me dar força. E eles são fundamentais, nas horas que você se sente fraca, eles buscam me deixar bem, e isso é de extrema importância. E meu esposo no dia que eu fui raspar a cabeça ele raspou a dele também, numa forma de incentivo.
Fé é fundamental você saber que tem um Deus que te ama, que esta ali com você é tudo. E eu considero essa doença como um puxão de orelha que Deus está me dando, para que eu pare de perder tempo guardando rancor  de coisas pequenas. E pra saber dar valor as pessoas, valorizar coisas pequenas, e quero a partir daí fazer algum trabalho social com pessoas com câncer, tem bastante trabalhos assim em Londrina, mais aqui em Cambe não há muito.




Fotos Izabella Soldam






Fotos Lucilene Diorio 

Estagiaria de Jornalismo Izabella Soldam

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Luta contra o Câncer de Mama - Maria Elena Tonzar


Mas é preciso ter força, é preciso ter raça,
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida
(Milton Nascimento)

O corpo humano é uma máquina incrível. Todas as células, glóbulos vermelhos e brancos, todos trabalhando em ritmo perfeito. A descoberta de um câncer abala e qualquer pessoa. Não foi diferente para a professora Maria Elena Tonzar, 47 anos. Disposta a ensinar o “beaba” às crianças, paciência, carinho e amor é uma das definições de sua profissão. Cautelosa, todos os anos, realizava uma mamografia, foi detectado um caroço. Logo a médica pediu um ultrassom para verificação. “Eu acreditava que fosse uma bolha d água, pois eu tinha bastante”. Ao pegar o exame, dona Maria Elena fez algo que não se deve fazer, abriu os exames, e fez uma busca na internet sobre o estava escrito, e já havia deduzido que estava ocorrendo algo de errado. Com os resultados em mãos, a professora seguiu até o posto de saúde o qual a doutora já a aguardava. “Ai, eu me apavorei, achei que ia morrer, ainda mais quando ela me encaminhou para um mastologista no hospital do câncer em Londrina,”. Os exames começaram a serem agendados, o único problema era que o agendamento estava previsto para dali um mês, um mês e meio. Em pânico procurou um atendimento privado, pois seu desejo em retirar a mama e acabar com aquela tortura. Até que foi realizada a biopsia e deu que o câncer era realmente maligno.
“No fundo eu tinha esperança que não seria um câncer, porque todo mundo estava rezando por mim, fizera uma corrente de oração na minha família, às meninas aqui na escola, então eu tinha fé que não seria. Mas, na hora em que ele falou o resultado, meu chão desabou, mas continuei a batalha, e no dia 11 de outubro de 2011 fiz a cirurgia para a retirada da mama”.
Dona Maria não precisou fazer nem quimioterapia nem radioterapia, ela acredita que tudo isso por uma graça. “Graças a Deus não precisei, isso foi uma bênção.”
A fé que dona Maria teve ao lutar contra a doença lhe fez perseverar todos os dias. “Deus esteve o tempo todo comigo, fizeram a novena de Santa Terezinha do menino Jesus, e no último dia, eu recebi as rosas de uma aluna, para mim aquelas rosa trouxeram minha cura e libertação.”
Dona Maria ressalta ainda que não se pode ter vergonha em se cuidar. Pois ela realizava os exames todos os anos, periodicamente e a fatalidade aconteceu.




FOTOS IZABELLA





FOTOS LUCILENE


Estagiaria de Jornalismo Izabella Soldam

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Luta contra o Câncer de Mama - Ana Lúcia Figueiredo Liberati


Mulher,
O que falar de você que ao nascer trás em suas costas a necessidade de ser forte, guerreira e meiga.
O que falar da filha, que por muitas vezes para agradar, se tornam filhas singelas.
O que falar da esposa, que trabalha, trabalha e muitas vezes passam despercebidas pela correria de seus maridos.
O que falar da mãe que troca o dia pela noite, para cuidar do filho que chora, ou a espera do carro entrar na garagem.
O que falar de você que guarda o choro, se mantém forte e indiscutivelmente sempre bela em suas batalhas diárias.


 Ana Lúcia Figueiredo Liberati 53 anos, natural do estado de São Paulo. Em 2012 iniciou uma batalha com seu próprio corpo. Ao tomar banho geralmente seus movimentos são repetidos, mas aquele dia não foi. Ana estava usando um óleo corporal que ganhou de seu filho Thiago, e foi ai que realizou o exame do toque, o qual sentiu um caroço em sua mama esquerda. Apavorada não contou nada a ninguém e guardou a notícia para si, pois o casamento de seu filho estava próximo. Aquele nódulo apavorou-a intensamente a noite toda, mal dormiu e de tão nervosa lhe deu diarreia. Passado as festividades, Ana contou ao seu marido e filho que iria procurar um médico, pois havia descoberto um caroço em seu seio.
Nos exames o médico não acreditava que era um câncer, pois ele estava em forma de casulo sem ramificações. A biópsia foi encaminhada para Curitiba, e quando voltou a grande surpresa. O médico ligou na sua casa mais não havia ninguém, então resolveu chamar seu marido, e falou para ele que sua esposa estava com câncer. Quando Lúcia chegou em casa o esposo lhe deu a notícia, e naquele momento o chão se abriu, pois ela tinha fé que não seria nada.
“Eu fiquei sem chão por poucos dias. No principio até pensei em me entregar a doença, eu não queria sair, não queria ver ninguém, até que comecei a conversar com pessoas que passaram por essa doença e isso começou a me motivar, as pessoas que animar meu marido meu filho. Quando diagnosticado o câncer temos que realizar uma bateria de exames, o qual eu fiz todos, até o dia em que o médico me disse que teríamos que tirar a mama. Retirei a mama e um mês depois comecei as sessões de quimioterapia e tive muito apoio de tias, amigos que se doaram realmente e decidiram ficar do meu lado, por isso não senti que meu psicológico ficou abalado, nem quando meu cabelo começou a cair, pois ao perceber a queda decidi raspa-lo para evitar possível sofrimento”.
As sessões de quimioterapia foram iniciadas em janeiro, os quais foram realizadas quatro sessões que eram feitas a cada vinte e um dias. Ana ressalta o quando foi difícil esse momento. “Essa parte do tratamento foi a pior fase, pois passei muito mal com enjoos, vômitos, não comia nada, só tomava água de coco, sorvete, ai quando começava a comer, já estava prestes a voltar às sessões de “quimio”, e graças a Deus e a fé no fim de março o tratamento foi finalizado. Meu marido... Como é bom saber que posso contar com ele! Ele foi muito especial, muito importante. Ao diagnosticarem a doença ele tirou férias, para poder me acompanhar, fazia meus sucos, me dava remédio e não saiu nem um minuto do meu lado. Sua personalidade é de uma pessoa extrovertida, sempre animado. Quando ele notava que eu estava triste ele me alegrava, sendo muito importante para minha recuperação. O meu filho, foi mais complicado, eu percebia que ele estava baqueado, mas fui conversando com ele, e falando que estava me tratando, ele se animou e me apoio muito também.”
Mesmo não podendo demonstrar muito, Ana Lúcia tinha medo, e seu olhar meio que paralisado ao lembrar, mostra o quanto é duro realizar exames e esperar que o resultado seja negativo para essa doença. “Hoje já curada me sinto bem e feliz, voltei a trabalhar depois de seis meses do tratamento e me sinto grata, pois varias mulheres que estão passando por essa fase, estão vindo conversar comigo, e eu apoio e conto como são as fases do tratamento. Eu não deixo nada cor de rosa, acho que elas precisam saber realmente como é o tratamento. E hoje até penso em colocar uma prótese, coisa que antes não pensava.”


Vereadora Estela Camata


Ana e o marido José Horácio




Cidinha Pereira do programa Nós do Poder Rosa




Estagiaria de Jornalismo  Izabella Soldam

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Assistência Social comemora aniversário da cidade



Em comemoração aos 66 anos do município de Cambé, a Secretaria de Assistência Social  saiu às ruas neste domingo (06/10) para o desfile de festejo juntamente com as demais secretárias municipais e entidades. Neste ano a Secretaria de Assistência Social trouxe os personagens da campanha Eu Protejo que saíram das páginas ilustradas e vieram para as ruas chamando a atenção junto com o mascote da assistência social A Formiga. A campanha é voltada para a violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, onde os personagens distribuíram informativos para alertar os pais e as crianças a respeito da violência e a importância de denunciar ao CREAS. 
A Secretária Municipal de Assistência Social Ângela Cristina Pascueto fala da importância de desfilar com os personagens da campanha.
“O desfile municipal concentra um número significativo da população, e os personagens da campanha foram para rua no sentido de chamar a atenção dos adultos e das crianças a respeito dessa situação, adotando uma apresentação lúdica e distribuindo os panfletos informativos. Os personagens que compõe a cartinha da Galerinha Esperta, anteriormente foram trabalhados com a rede municipal de educação”, destaca.
Ângela explica ainda que é fundamental desenvolvermos campanhas para sensibilização e conscientização das famílias quanto ao fenômeno da violência em especial a violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, por isso a Secretaria de Assistência Social por meio do CREAS assumiu esse compromisso com a comunidade levando informação e a forma de denunciar a violência cometida contra esse público.
Nesse momento a campanha continua no calçadão nesta quinta-feira no período da manhã e tarde e dentro de uma organização atendendo toda nossa rede de serviço de Cambé.


















Estagiaria de Jornalismo  Izabella Soldam