segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Luta contra o Câncer de Mama - Maria Elena Tonzar


Mas é preciso ter força, é preciso ter raça,
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida
(Milton Nascimento)

O corpo humano é uma máquina incrível. Todas as células, glóbulos vermelhos e brancos, todos trabalhando em ritmo perfeito. A descoberta de um câncer abala e qualquer pessoa. Não foi diferente para a professora Maria Elena Tonzar, 47 anos. Disposta a ensinar o “beaba” às crianças, paciência, carinho e amor é uma das definições de sua profissão. Cautelosa, todos os anos, realizava uma mamografia, foi detectado um caroço. Logo a médica pediu um ultrassom para verificação. “Eu acreditava que fosse uma bolha d água, pois eu tinha bastante”. Ao pegar o exame, dona Maria Elena fez algo que não se deve fazer, abriu os exames, e fez uma busca na internet sobre o estava escrito, e já havia deduzido que estava ocorrendo algo de errado. Com os resultados em mãos, a professora seguiu até o posto de saúde o qual a doutora já a aguardava. “Ai, eu me apavorei, achei que ia morrer, ainda mais quando ela me encaminhou para um mastologista no hospital do câncer em Londrina,”. Os exames começaram a serem agendados, o único problema era que o agendamento estava previsto para dali um mês, um mês e meio. Em pânico procurou um atendimento privado, pois seu desejo em retirar a mama e acabar com aquela tortura. Até que foi realizada a biopsia e deu que o câncer era realmente maligno.
“No fundo eu tinha esperança que não seria um câncer, porque todo mundo estava rezando por mim, fizera uma corrente de oração na minha família, às meninas aqui na escola, então eu tinha fé que não seria. Mas, na hora em que ele falou o resultado, meu chão desabou, mas continuei a batalha, e no dia 11 de outubro de 2011 fiz a cirurgia para a retirada da mama”.
Dona Maria não precisou fazer nem quimioterapia nem radioterapia, ela acredita que tudo isso por uma graça. “Graças a Deus não precisei, isso foi uma bênção.”
A fé que dona Maria teve ao lutar contra a doença lhe fez perseverar todos os dias. “Deus esteve o tempo todo comigo, fizeram a novena de Santa Terezinha do menino Jesus, e no último dia, eu recebi as rosas de uma aluna, para mim aquelas rosa trouxeram minha cura e libertação.”
Dona Maria ressalta ainda que não se pode ter vergonha em se cuidar. Pois ela realizava os exames todos os anos, periodicamente e a fatalidade aconteceu.




FOTOS IZABELLA





FOTOS LUCILENE


Estagiaria de Jornalismo Izabella Soldam

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