Mas é preciso ter
força, é preciso ter raça,
É preciso ter gana
sempre
Quem traz no corpo a
marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida
(Milton Nascimento)
O corpo humano é uma máquina
incrível. Todas as células, glóbulos vermelhos e brancos, todos trabalhando em
ritmo perfeito. A descoberta de um câncer abala e qualquer pessoa. Não foi
diferente para a professora Maria Elena Tonzar, 47 anos. Disposta a ensinar o
“beaba” às crianças, paciência, carinho e amor é uma das definições de sua
profissão. Cautelosa, todos os anos, realizava uma mamografia, foi detectado um
caroço. Logo a médica pediu um ultrassom para verificação. “Eu acreditava que
fosse uma bolha d água, pois eu tinha bastante”. Ao pegar o exame, dona Maria
Elena fez algo que não se deve fazer, abriu os exames, e fez uma busca na
internet sobre o estava escrito, e já havia deduzido que estava ocorrendo algo
de errado. Com os resultados em mãos, a professora seguiu até o posto de saúde
o qual a doutora já a aguardava. “Ai, eu me apavorei, achei que ia morrer,
ainda mais quando ela me encaminhou para um mastologista no hospital do câncer
em Londrina,”. Os exames começaram a serem agendados, o único problema era que
o agendamento estava previsto para dali um mês, um mês e meio. Em pânico
procurou um atendimento privado, pois seu desejo em retirar a mama e acabar com
aquela tortura. Até que foi realizada a biopsia e deu que o câncer era
realmente maligno.
“No fundo eu tinha esperança
que não seria um câncer, porque todo mundo estava rezando por mim, fizera uma
corrente de oração na minha família, às meninas aqui na escola, então eu tinha
fé que não seria. Mas, na hora em que ele falou o resultado, meu chão desabou,
mas continuei a batalha, e no dia 11 de outubro de 2011 fiz a cirurgia para a
retirada da mama”.
Dona Maria não precisou
fazer nem quimioterapia nem radioterapia, ela acredita que tudo isso por uma
graça. “Graças a Deus não precisei, isso foi uma bênção.”
A fé que dona Maria teve ao
lutar contra a doença lhe fez perseverar todos os dias. “Deus esteve o tempo
todo comigo, fizeram a novena de Santa Terezinha do menino Jesus, e no último
dia, eu recebi as rosas de uma aluna, para mim aquelas rosa trouxeram minha
cura e libertação.”
Dona Maria ressalta ainda
que não se pode ter vergonha em se cuidar. Pois ela realizava os exames todos
os anos, periodicamente e a fatalidade aconteceu.
FOTOS IZABELLA
FOTOS LUCILENE
Estagiaria de Jornalismo Izabella Soldam
Linda
ResponderExcluirParabéns...
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